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Conversando com os Pais: Limites

  • Foto do escritor: Fernanda Mário Brentegani
    Fernanda Mário Brentegani
  • 14 de jan. de 2017
  • 14 min de leitura

Olá Pessoal! Neste post, quero conversar com vocês sobre a imposição de "Limites as Crianças". É muito comum, ouvir falar sobre este assunto que, para muitos pais é um tema muito complexo e difícil de lidar. Dentro deste contexto, a intenção deste artigo é justamente auxiliar a família nesta luta e ajuda-los a reagir de maneira firme diante as crianças, mesmo nas situações mais constrangedoras do dia-dia. Mas o que são Limites? De acordo com Içami Tiba (2006), limites são regras de conduta que devem ser passadas para a criança desde cedo. Ao estabelecer limites, os pais desenvolvem na criança um melhor equilíbrio no desenvolvimento psíquico, afetivo, cognitivo, como também, auxiliam as crianças em suas relações sociais. Embora a imposição de regras seja muito importante, é preciso saber estabelecê-las de uma maneira que as crianças entendam que estas regras não são imposições. Quando se fala em estabelecer regras, limites, dizer não aos filhos, é muito comum os pais sentirem dificuldades nestes ensinamentos, mesmo porque, muitos destes pais foram criados sofrendo castigos corporais, morais, punições e ameaças. Esta criação rígida e castradora gerou como resultado a essas pessoas, um grande desejo de que no momento em que eles se tornarem pais, terão com os seus filhos um comportamento diferente, mais carinhoso, afetivo, livre e aberto a conversas. Assim, quando o momento acontece, sem perceberem, tornam-se pais permissivos, com a dificuldade de impor limites aos filhos. " Para esses pais, o medo de reprimir é tanto, que mesmo quando as crianças passam da conta, tendem deixá-las fazer o que querem" (Tiba,2006). Diante disto, é importante que os pais compreendam que é na infância que as leis e regras são internalizadas, e a imposição dos limites irá preparar a criança para a vida real e fará com que a criança compreenda que nem tudo acontece do jeito e na hora que ela quer, como também, a imposição dos limites, se torna necessária na medida em que, irá cumprir um importante papel de fornecer segurança ás crianças. Quando eu falo da importância em estabelecer limites, um outro aspecto que precisa ser desmistificado é que, estabelecer limites não quer dizer agir com autoritarismo, pelo contrário, o autoritarismo impede a criança de crescer. O que procuro explicar, a todos os pais, é a importância de manter uma autoridade, que é a base para um bom ensinamento aos filhos. Deste modo, autoritarismo e autoridade possuem significados bem distintos. Agir com autoridade, quer dizer agir com limites e aprender a dizer não. "Os limites são importantes para a formação da personalidade. São eles que vão ajudar a criança a desenvolver a capacidade de suportar frustrações" (ZAGURY, 2001). O que acontece então com a falta de limites? A falta de limites a uma criança, irá desgastar toda a família e suas relações. Na criança, ela irá gerar comportamentos indesejáveis como por exemplo, birras, agressividade e falta de empatia. Nos pais, sua ausência irá criar espanto, sofrimento e sentimento de culpa. Somando todas estas características, a falta de limites gera um lar disfuncional e propício a desenvolver crianças com problemas de condutas e convívio social. A importância em dizer NÃO A primeira pergunta que sempre vem na cabeça dos pais é : a partir de quando começamos a dizer não aos nossos filhos? A melhor resposta que posso dar á vocês, é que os pais devem começar a dizer não aos seus filhos desde muito pequenos. É claro que, também não dá para saber a partir de quando a criança começa internalizar o não, mas este é um processo que deve acontecer desde sempre. Diante deste contexto, é importante para os pais se conscientizarem que este é um processo de construção o qual eles devem fazer parte de maneira muito intensa, rica e presente. Antes dos dois anos, a palavra "não" é dita sobre dois sentidos: alertar e educar. O não de alerta é aquele que os pais falam prevenindo que algo de ruim aconteça ao filho, como por exemplo, "não coloque o dedo na tomada", "não mexe aí". O não educativo, como o nome já diz, é o não com a intenção de educar, como por exemplo, "não bata", "não mexa aí", etc. Nesse processo, é de grande importância que os pais tenham consciência de que o "não", não é dito apenas de forma verbal, sendo que, o olhar, os gestos e tom de voz ficam diferentes, e estas mudanças são importantes, pois são elas que vão favorecer para o bebê a compreensão do não, de que algo não está legal. Apesar de nesta idade, as crianças não terem noção de consequência, é muito importante. que os pais, de alguma forma com o qual eles acreditam, comecem a pratica-la. O que não pode ocorrer é que este início comece do jeito errado, com gritos, agressões e castigo. É preciso agir sempre com coerência. O caminho então, é dizer não e explicar o porque, por exemplo, não coloque o dedo na tomada porque você vai se machucar, E com crianças menores, é interessante os pais nessa hora dar uma oferta, como por exemplo, "você não pode mexer na tomada pois pode se machucar, mas que tal você pegar um dos seus brinquedos para brincar? Vamos escolher?" O interessante aí é desviar a atenção da criança para outra coisa. E assim a criança começará a desenvolver a noção de ação e reação. Os pais, ao agir desta maneira, quando a criança chegar aos dois anos de idade, poderá compreender uma conversa e os pais terão mais segurança na hora de se posicionar. Mas porque o posicionamento é tão importante? O posicionamento é muito importante, na medida em que, os pais ao não fazerem nada acreditando que a criança não entende , ocasionarão uma confusão e a não compreensão do que pode e não pode. É muito importante saber que a criança só vai compreender conforme ela for vivendo essa experiência, que por sinal, é muito rica e importante no processo de desenvolvimento e que por isso precisa ser feito desde sempre. Quanto mais este processo de dizer não demorar, mais difícil vai ficar para a criança sua compreensão. A criança desde pequena, tem que perceber que ela não é o centro do universo, já os pais, precisam compreender que este aprendizado é gradual e que não vai acontecer da noite para o dia, mas aos poucos. Portanto, o não dito ás crianças, deve ser o não que conduz ela á algo e, não deve ter a intenção de criar embates e sim educar. A segunda grande questão é saber: como os pais devem dizer não aos seus filhos? Como já foi dito anteriormente, o não sempre deve ser seguido de um porque. Mas não basta somente agir desta forma, é preciso ter empatia para dizer não. O que isso significa? Toda vez que uma criança faz um pedido, ela sempre vai esperar ouvir um sim dos pais. Os pais ao dizer não irá gerar um momento de frustração na criança. Muitas vezes, ao receberem um não, as crianças, vão agir com rebeldia, gritando, fazendo birra, cuspindo , chutando algo ou simplesmente emburrando. Nesse momento, já não conseguimos mais ter uma conversa com a criança, o que gera para nós uma grande dificuldade em lidar com a situação. Diante deste contexto, para evitar todo este embate, os pais ao dizer um não mais "empático" irão conseguir aumentar a aceitação da criança ao receber o não. Agora vou explicar como este processo pode acontecer: Existem duas formas de se dizer não a uma criança. A primeira é aquele não em que os pais exercem um total autoritarismo, distanciamento e revolta dos filhos. A segunda, como já foi falado, é o não dito com empatia, com acolhimento. Esta segunda opção, considerada mais saudável fará com que a criança entenda que, como ela, os pais também possuem seus desejos, mas nem todos eles são possíveis de acontecer. Quando a gente consegue fazer com que as crianças cumpram as regras (o que é necessário que aconteça sempre) usando empatia, vamos fazer com que este processo aconteça de uma forma mais amorosa e tranquila, pois as crianças irão se sentir muito melhor, respeitadas e acolhidas. Vai ocorrer aí um aprendizado e o" não" ao invés de um embate, se tornará algo produtivo. A criança vai aprender a lidar com suas frustrações, e aprender a sustentar e atravessar este não de uma maneira mais rica. Ao evitar aquele não general e autoritário, os pais evitam que a criança se comporte distanciando deles e produza um embate. Exemplo, Não autoritário: " Não coma besteiras antes do almoço. Me obedeça porque eu sou sua e estou mandando". Não empático: " Filho, eu também adoro comer besteiras, mas se eu deixar você comer besteiras antes do almoço você poderá ficar com dor na barriga e eu não quero que você sofra com dor de barriga, além de tudo, se você comer besteiras e ficar com dor na barriga não irá conseguir almoçar. Que tal hoje a gente cumprir nosso combinado de não comer doces, e no final de semana, onde o doce é liberado nós não vamos juntos a uma sorveteria escolher um sorvete bem gostoso?"

Através deste exemplo, o que acredito ser importante, é mostrar que a gente pode "acolher" o NÃO e fazer com que ele, seja aceito bem melhor pela criança. Falar um não com empatia é a mesma forma de dizer a criança " eu entendo seu desejo, mas preciso te dizer não, porque afinal de contas eu sou sua mãe e estou pensando no melhor para você" Assim , quando a gente "empatiza" com o desejo da criança, e ainda coloca um limite ("de quando poderão fazer aquilo juntos" ou, "explicar que nem tudo que você tem vontade muitas vezes não pode fazer"), vai fazer com que a criança compreenda este não muito melhor, desviando assim, um momento de embate entre pais e filhos.

O que é importante também, é saber dizer não no momento certo, na medida em que, o excesso de não pode desfavorecer a autonomia dos pais, além de despertar na criança, momentos de vergonha e dúvida. Já a falta do não impedirá a criança a capacidade de enfrentar situações as quais ela não esteja acostumada viver. Dizer não no momento certo, fará com que a criança compreenda seus direitos e limites. Destarte, é importante que estes limites se baseiem no respeito as crianças e que, a cada não dito, seja explicado e colocado quando realmente houver uma razão para ser dito, e não somente por que o adulto está impondo. Começando a estabelecer limites Anteriormente você aprendeu a falar não e evitar uma situação de embate. Mas quando este embate acontece, como os pais devem reagir? Quando uma criança age mal é preciso sim adverti-la . Os pais ao adverti-las deverá explicar a criança o porque que está sendo advertida e as consequências dos seus atos. Também é importante, que os pais compreendam que nem todas as intervenções podem dar o mesmo resultado em todas as crianças e, nem com a mesma criança em diferentes situações. No entanto, é preciso que os pais desenvolvam uma maneira funcional para estabelecer limites. Em primeiro lugar, é preciso dizer que a imposição de limites é uma ação que começa verbalmente. Dentro deste contexto, os pais ao advertir , é preciso explicar e assinalar pausadamente o comportamento da criança e explicar o porque a criança precisa mudar sua reação ou compreender algo que está sendo negado a ela, como por exemplo: a criança faz birra porque algo lhe foi negado. Neste momento , apesar de muitas vezes, a vontade dos pais é de gritar e perder o controle (não resolve nada, só piora) ou, acabar por fazer a vontade da criança para cessar a birra (só vai aumentar o comportamento de birra da criança), a melhor solução seria pausadamente e com muita calma, explicar para a criança que aquele choro não vai adiantar nada, que ela não vai conseguir o que está querendo com a birra e que você só vai conversar com ela no momento que a birra acabar. Os pais nunca devem ceder as birras das crianças. NUNCA MESMO! As vezes uma boa conversa resolve tudo, mas quando isso não acontece, precisamos nos manter firmes e não voltar atrás na disciplina. Se os pais perdem o controle e passam a agir por reação, igualam-se aos filhos dizendo tudo que sentem. E, sob este aspecto, é preciso tomar cuidado para que a criança não substitua a figura do adulto. Diferença entre Castigo e Disciplina O castigo é considerado uma pena recebida diante uma ofensa ou uma ação errada da criança. É uma forma de se fazer justiça e causar temor na criança. Causará obediência não porque a criança compreendeu a situação, mas por medo. Gera filhos ressentidos, rebeldes e inseguros. Já a disciplina direciona a criança frente a uma meta. Em lugar de penalizar é bem mais saudável que os pais ajam na "consequência" dos atos da criança. Olhar nos olhos da criança e explicar claramente o que está acontecendo e o porque ela está sendo advertida. Esta ação irá fazer com que a criança entenda o sentimento de amor e preocupação por parte dos pais. Ela se sentirá segura e respeitada e aprenderá que é preciso respeitar para ser respeitada. Como faço para corrigir? Para começar a explicar, acredito que um exemplo vai facilitar muito o contexto deste assunto. 1º Exemplo: AÇÃO: "a criança bateu em SEU IRMÃO" REAÇÃO: " Os pais proíbem a criança de brincar com seu brinquedo favorito" A eficácia desta reação não é algo que vai durar muito. Porque quando os pais tiram algo desta criança a qual ela gosta muito, está aplicando um castigo a ela e consequentemente, ela vai sentir a revolta e irritação dos pais. No primeiro momento, a criança vai sentir o castigo, mas após, vai sentir a necessidade de vencer o adulto que está dando o castigo a ela. O que vai acontecer? A criança se adapta com a situação, já que ela não tem o que foi retirado, ela vai brincar com outra coisa, e assim, vai se tornando um ciclo de punição e adaptação sucessivamente, um jogo de poder entre pais e filhos. Na medida que os pais retiram o vídeo-game, eles brincam com a bola, aprontam novamente, os pais retiram a bola, ele brincam com os bonecos, e por aí vai. Por isso, retirar algo da criança é um castigo que vai ficando cada vez mais ineficaz para ela. Outra situação é a criança escutar um "fique no seu quarto", fique sentado aí", "eu vou tirar todas AS COISAS de você. Dentro deste contexto, percebe-se que cada vez mais o castigo está aumentando e a criança está cada vez mais criando resistência, até os pais escutarem aquela velha frase: "Pode tirar tudo, eu não tô nem aí". Quado a criança chega nesse ponto, ela não vai mais aprender o que ela fez de errado, ela já nem lembra mais o que ela fez de errado. Ela quer é vencer o adulto que está confrontando com ela. Outro problema deste castigo:" a ação da criança não foi o foco em questão, de modo que, sua atenção se voltou no brinquedo que foi tirado e sua energia canalizada para medir força com os pais", ela não sentiu a consequência sobre a sua ação então não vai aprender. 2º Exemplo: AÇÃO: "a criança bateu em seu irmão" REAÇÃO: " Os pais explicam o erro de sua ação e faz o filho pedir desculpas!" ou "faz a criança cuidar do machucado que fez no irmão", ou " pede para ele arrumar a bagunça feita por ele na hora que estava brigando com o irmão" ou " você só vai brincar com seus brinquedos a partir do momento que parar de brigar com seu irmão".Retirar apenas o brinquedo da criança não vai resolver o problema, mas gerar este afastamento pode ser que resolva porque a criança vai ter que pensar sobre o que fez. No primeiro exemplo do castigo, a criança não vai melhorar seu comportamento porque não sentiu uma consequência direta sobre sua ação. No primeiro exemplo, a criança pode melhorar porque quer muito o que lhe foi tirado, e ela vai melhorar somente para conseguir de volta, ou pior, nem ligar, porque aprendeu a ficar sem o brinquedo. No segundo exemplo, você está aplicando uma consequência direta sobre a atitude da criança e ela pode perceber a partir daí o que está fazendo de errado.Toda vez que a criança faz algo de errado, é esta atitude que precisa ser exaltada e o foco da conversa não pode ser transferido para o castigo. Qual a consequência do grito? O grito vai funcionar para a criança como um grande susto. A criança que recebe o grito, seja para fazer lição, escovar os dentes, tomar banho, comer, etc., dificilmente está ouvindo o conteúdo que este grito quer passar, a criança apenas se assusta. Contudo, o uso do grito vai se tornar um ciclo vicioso, pois usando deste artifício, a criança só vai obedecer quando receber este grito, e consequentemente os pais irão passar a gritar cada vez mais para manter o controle do que está sendo falado para a criança. Sendo assim, o grito traz o susto e faz a criança sair correndo para realizar a ação pelo medo que ficou, mas ele é muito pouco eficiente. Os pais devem cuidar da maneira com que se comunica com a criança para não se tornarem pais ineficientes. Falar pausadamente vai facilitar muito o dia a dia que já é tão corrido. Um conselho: quando você por irritação, stress, por ter tido um dia difícil ou outras razões perceber que vai começar a gritar com seu filho, explique para ele, que você teve um dia difícil e não vai querer se irritar com ele. Peça a ajuda dele fazendo com que ele se comporte para que vocês não entrem em uma situação de embate. Este respeito pela criança vai fazer com que ela queira colaborar porque, ela vai entender como você está se sentindo e essa atitude vai evitar muito uma situação de aborrecimento entre vocês. Meu filho é tão agressivo, o que devo fazer? Em primeiro lugar, não rotule seu filho. Dar rótulos a ele só vai fazer com que ele se transforme naquilo que você está dizendo. Muitas vezes uma criança apresenta um comportamento de agressividade simplesmente porque ela não aprendeu a escutar não e isso não quer dizer que ela é uma criança agressiva, mas sim, que está agindo com agressividade porque não está sabendo lidar com a frustração do momento. Toda criança tem que lidar com muitas questões, seus desejos que são muito fortes, seu corpo, emoções, enfim, aprender a lidar com tudo isso, e ainda considerar que ela não é o centro das atenções é um processo de aprendizagem, que muitas vezes a raiva e a agressão surge como uma forma de expressão e comunicação de tudo que está acontecendo com ela. Principalmente nas crianças menores,esta agressividade não é consciente e intencional, pelo contrário, é uma resposta a um desconforto que a criança está sentindo neste momento. Sob este aspecto, é importante que os pais compreendam que esta agressividade não é uma característica da personalidade da criança, muito menos que a criança apresenta algum transtorno de comportamento. Ceder a agressividade da criança só vai piorar a situação, porque ela sempre vai aumentar a crise de fúria para conseguir o que quer, Em uma crise de agressividade ou fúria é importante que os pais se acalmem e não se assustem com a situação. A criança percebe toda vez que os pais se comportam de maneira sem saber o que estão fazendo e não podem sentir que os pais estão perdidos nesta situação, afinal, eles também estão perdidos e precisam de segurança. Neste momento, a criança não precisa de rótulos. O que ela precisa neste momento de crise, é "contenção" e perceber que os pais são alicerce da casa. A criança precisa sentir, segurança, firmeza e respeito. Os pais precisam ter em mente, que esta reação da criança é um momento que ela está colocando para fora em explosão algo que sempre ela teve habituada a ter e agora não tem mais (ela percebe que algo está funcionando diferente). Portanto, antes dos pais pensarem que está acontecendo um problema mais sério com esta criança pela agressividade que ela apresenta, deve avaliar esta situação e observar se o problema não é apenas a falta de limites que está sendo imposto a ela. Concluindo... Acredito que este é um tema muito extenso que não pode ser discutido apenas em um texto. Por isso, me comprometo continuar escrevendo cada vez mais sobre o assunto. Espero que, através deste bate papo em forma de artigo, você tenha encontrado a luz no fim do túnel que estava procurando. Ser família é uma experiência maravilhosa, mas educar é uma missão difícil, complicada, que requer muita paciência e principalmente, muito amor e persistência. Nunca se esqueça que você é o eixo e a criança precisa ser guiada por você. Ceder ou perder a paciência só vai piorar a situação. A criança precisa se sentir segura e amada, e para isso, nada melhor que fornecer limites. Como psicóloga e também como mãe sei que muitas vezes é mais fácil ceder , mas é neste momento que precisamos ser firmes para transformar. Também não acredito que exista fórmula mágica ou receita para criar nossos filhos. Como pais, estamos sempre em processo de aprendizagem, erramos muitas vezes, mas temos que ter certeza que sempre é possível recomeçar e aprender com nossos erros. Espero ter ajudado, Fernanda M. Brentegani

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